(texto português em baixo)
Bien sûr, ce ne sont pas les blogs sur la musique populaire brésilienne qui manquent. Concernant la sonorisation de ceux-ci, quand ils sont conçus par des brésiliens pour des brésiliens -amateurs ou spécialistes- ils peuvent même se concevoir sans illustration musicale. Ils sont alors purement informatifs et, puisqu’ils jonglent avec des éléments que les intéressés connaissent déjà, les bloggeurs peuvent se passer d’un quelconque support sonore. Mais c’est plutôt rare. Pour la grande majorité d’entre eux, Youtube se révèle l’outil incontournable. Contrairement au blog que vous avez sous les yeux, un blog brésilien de MPB peut se contenter de proposer une vidéo de qualité moyenne, généralement captée en public de façon amateur. Elle restera malgré tout toujours un document intéressant pour le curieux qui, en général, aura déjà connaissance de la valeur de l’artiste qu’il aura déjà vu sur scène ou entendu au travers des différents médias qui l’entourent.
En ce qui concerne « Arts et Musiques Populaires Brésiliennes », la situation est totalement différente. En priorité, le blog s’adresse à un public francophone qui -à la base- est peu familier avec les artistes proposés ici, qu’il s’agisse de grands classiques ou des dernières nouveautés. La qualité sonore et visuelle d’une vidéo s’avère donc, pour nous, indispensable si l’on ne veut pas que vous ayez une perception distordue de la valeur réelle d’un compositeur ou d’un interprète. Car, vu la quasi-inexistence de la distribution d’albums de la plupart d’entre eux en Europe (et cela ne risque pas de s’arranger dans un marché du disque moribond), le support Youtube reste le seul moyen de vous montrer la richesse du vivier artistique brésilien.
Question vidéos, il faut donc se tourner vers les clips (que l’on produit de moins en moins), les extraits de dvd’s (quand ils sont mis à disposition), ou des extraits de nombreux programmes télévisuels –parfois ancien- qui révèlent parfois de petits trésors. Mais pour les artistes plus en marge ou moins médiatisés, il existe un vrai problème pour l’amateur non brésilien (et même brésilien d’ailleurs !).
Ainsi, quand j’ai pu reprendre une nouvelle saison de Tropicália sur Radio Judaica en septembre 2008, j’y ai vu la possibilité de pouvoir faire une connexion entre le média blog et le média radio.
Mais très vite la contrainte de l’horaire s’est posée. Et si rien ne remplacera le côté vivant d’une émission en direct, la question de la temporalité ponctuelle du programme existe bel et bien. Pas toujours facile pour l’amateur de se fixer devant son poste ou son ordinateur à une heure bien précise, c’est-à-dire dans ce cas-ci, les lundis en fin de soirée en Europe, ou en fin d’après midi au Brésil.
La suggestion du podcast s’est donc faite de plus en plus pressante et s’est non seulement imposée comme une évidence, mais presque comme une obligation. Sans renoncer à l’indispensable apport visuel de Youtube, la présence d’un podcast sur ce blog apportera comme une troisième dimension, le programme radio reflétant les textes et vice-versa.
À partir de cette semaine, vous retrouverez donc Tropicália ici même sous forme de capsule de 75 minutes environ, une durée choisie pour son confort d’écoute, ni trop courte, ni trop pesante. Un format qui correspond généralement à une quinzaine de titres. L’émission en direct quant à elle continuera sous son format de deux heure trente, tous les lundis de 21h45 à 0h15 sur Radio Judaica (90,2 FM ou www.radiojudaica.be).
À noter que l’émission ne sera pas construite en vue du podcast posté ici mais, au contraire, celui-ci sera la trace sonore du programme passé en direct avec ses incohérences inévitables -mais anecdotiques- comme l’heure donnée ou les éventuelles annonces de concerts. Même les aléas et autres imperfections du direct seront d’origines…On ne retouchera rien !
Enfin, Radio Judaica ayant annoncé l’arrêt des émissions durant les mois d’été juillet et aôut, l’existence d’un podcast sur ce blog n’en sera que plus précieuse. Elle vous permettra de continuer à écouter les programmes de la saison écoulée, en attendant sa reprise en septembre.
Sans encore présager de la forme sous laquelle évoluera techniquement ce précieux outil, gageons que l’existence de ce podcast apportera un nouveau souffle à ce blog qui continue encore et toujours à agrandir son public tant en Europe qu’au Brésil. Et même ailleurs ! Merci de votre fidélité, présente ou à venir…
Aller, en avant goût du Tropicália 23 qui parlera entre autres choses de l'âge d'or du label Trama (années 1998-2004), voici le clip du cultissime groupe Totonho e os Cabra: "Totonho, venha salvar o mundo"
(Texto português traduzido do francês)
Tropicália em podcast.
Na verdade, não são os blogs sobre música popular brasileira que falham. No que concerne à sonorização destes, quando eles são concebidos por brasileiros para brasileiros – amadores ou especialistas – eles podem mesmo ser desenvolvidos sem ilustração musical. Eles são dessa forma puramente informativos e, desde que eles trabalham com um conteúdo que os interessados já conheçam, os blogueiros podem dispensar um suporte sonoro. Mas ainda assim isso é raro. Para a grande maioria, o Youtube revelou-se uma ferramenta indispensável. Ao contrário do blog que vocês têm à frente de seus olhos agora, um blog brasileiro de MPB pode se contentar em apresentar um vídeo de qualidade mediana, geralmente captado em público de maneira amadora. Esse registro, ao menos, servirá como um documento interessante para os curiosos que, em geral, já têm conhecimento do valor do artista que que já viram ao vivo em cena, ou que já apreciaram através de diferentes mídias em seu entorno.
No que concerne este “Art et Musique Populaire Brésilienne” a situação é totalmente diferente. Em primeiro lugar, o blog é endereçado prioritariamente a um público francófono que – em sua essência – tem pouca familiaridade com os artistas apresentados aqui, quer se trate de grandes clássicos ou das últimas novidades. A qualidade sonora e visual de um vídeo torna-se então, para nós, algo indispensável, se não quisermos que vocês tenham uma percepção distorcida do verdadeiro valor de um compositor ou de um intérprete. Em vista desse fato, constatada a quase inexistência da distribuição de álbuns da maioria dos existentes sobre MPB na Europa (e não vai melhorar neste mercado do disco bem doente), o suporte do Youtube passa a ser o único meio de mostrar a vocês a riqueza do celeiro artístico brasileiro.
Nessa questão de vídeos de boa qualidade sonora, faz-se então também necessário voltar-se para os clips (que são cada vez menos produzidos), os trechos de dvd’s (quando são colocados à disposição), ou partes de numerosos programas de televisão – às vezes antigos – que revelam eventualmente pequenos tesouros. Mas para os artistas mais alternativos ou menos veiculados pela mídia em geral, cria-se um verdadeiro problema para o amador não brasileiro (e mesmo brasileiro que esteja longe de sua terra!).
Assim, quando eu pude retomar a nova temporada do programa Tropicália através da Rádio Judaica em setembro de 2008, eu enxerguei a possibilidade de fazer uma conexão entre a mídia blog e a mídia rádio. Mas rapidamente a dificuldade do horário se apresentou. E se nada substitui a vibração de uma emissão ao vivo, a questão da duração pontual do programa persiste firme e forte. Nem sempre é fácil para o amador fixar-se diante de seu post ou mesmo de seu PC num horário muito preciso, como por exemplo, nesse nosso caso: às segundas no início da noite aqui na Europa, ou no final da tarde aí no Brasil.
A sugestão do podcast é então a de se colocar a informação mais e mais presente, e não somente como resultado de uma necessidade evidente, mas quase como uma obrigação. Sem abrir mão do indispensável conteúdo visual do Youtube, a presença de um podcast vinculado a esse blog agregará a este uma espécie de terceira dimensão: o programa de rádio refletindo os textos e vice-versa.
A partir dessa semana, então, vocês encontrarão o Tropicália aqui mesmo, sob a forma compacta de 75 minutos aproximadamente – uma duração escolhido para o seu conforto de ouvir o programa; nem tão curto, nem tão pesado. Um formato que corresponde aproximadamente a uns quinze títulos. Quanto à emissão direta, ela continuará sob seu formato de duas horas e meia, todas as segundas-feiras, das 16:h45 às 19:15h (hora Brasil), pela Radio Judaica ( www.radiojudaica.be).
Atentem para o fato de que a transmissão via rádio não será concebida em função do podcast aqui postado; e sim o contrário: ele, o podcast, será a trilha sonora do programa ao vivo, com suas incoerências inevitáveis – mais anedóticas – como a informação das horas ou os eventuais anúncios de shows. Mesmo as imperfeições da emissão direta serão como no original... nada será retocado!
Enfim, tendo a Rádio Judaica anunciado a interrupção das emissões durante os meses do verão europeu de julho e agosto, a existência de um podcast nesse blog será mais do que nunca valiosa. Ela vai permitir que vocês continuem a escutar os programas da temporada, com direito a reprise em setembro.
Sem ainda prever de que forma evoluirá tecnicamente essa importante ferramenta, apostamos que a introdução desse podcast trará novos ares a esse blog, que continua ainda e sempre a aumentar seu público, tanto na Europa quanto no Brasil. E até mesmo bem além! Muito obrigado pela sua fidelidade atual... ou ainda por vir...
A calhar, uma prévia do gostinho do Tropicália 23, que falará, dentre outras coisas, da “era de ouro” do selo Trama (de 1998 a 2004); eis aqui um clip do super cult grupo Totonho e os Cabra: "Totonho, venha salvar o mundo".
(Texto português traduzido do francês)
Tropicália em podcast.
Na verdade, não são os blogs sobre música popular brasileira que falham. No que concerne à sonorização destes, quando eles são concebidos por brasileiros para brasileiros – amadores ou especialistas – eles podem mesmo ser desenvolvidos sem ilustração musical. Eles são dessa forma puramente informativos e, desde que eles trabalham com um conteúdo que os interessados já conheçam, os blogueiros podem dispensar um suporte sonoro. Mas ainda assim isso é raro. Para a grande maioria, o Youtube revelou-se uma ferramenta indispensável. Ao contrário do blog que vocês têm à frente de seus olhos agora, um blog brasileiro de MPB pode se contentar em apresentar um vídeo de qualidade mediana, geralmente captado em público de maneira amadora. Esse registro, ao menos, servirá como um documento interessante para os curiosos que, em geral, já têm conhecimento do valor do artista que que já viram ao vivo em cena, ou que já apreciaram através de diferentes mídias em seu entorno.
No que concerne este “Art et Musique Populaire Brésilienne” a situação é totalmente diferente. Em primeiro lugar, o blog é endereçado prioritariamente a um público francófono que – em sua essência – tem pouca familiaridade com os artistas apresentados aqui, quer se trate de grandes clássicos ou das últimas novidades. A qualidade sonora e visual de um vídeo torna-se então, para nós, algo indispensável, se não quisermos que vocês tenham uma percepção distorcida do verdadeiro valor de um compositor ou de um intérprete. Em vista desse fato, constatada a quase inexistência da distribuição de álbuns da maioria dos existentes sobre MPB na Europa (e não vai melhorar neste mercado do disco bem doente), o suporte do Youtube passa a ser o único meio de mostrar a vocês a riqueza do celeiro artístico brasileiro.
Nessa questão de vídeos de boa qualidade sonora, faz-se então também necessário voltar-se para os clips (que são cada vez menos produzidos), os trechos de dvd’s (quando são colocados à disposição), ou partes de numerosos programas de televisão – às vezes antigos – que revelam eventualmente pequenos tesouros. Mas para os artistas mais alternativos ou menos veiculados pela mídia em geral, cria-se um verdadeiro problema para o amador não brasileiro (e mesmo brasileiro que esteja longe de sua terra!).
Assim, quando eu pude retomar a nova temporada do programa Tropicália através da Rádio Judaica em setembro de 2008, eu enxerguei a possibilidade de fazer uma conexão entre a mídia blog e a mídia rádio. Mas rapidamente a dificuldade do horário se apresentou. E se nada substitui a vibração de uma emissão ao vivo, a questão da duração pontual do programa persiste firme e forte. Nem sempre é fácil para o amador fixar-se diante de seu post ou mesmo de seu PC num horário muito preciso, como por exemplo, nesse nosso caso: às segundas no início da noite aqui na Europa, ou no final da tarde aí no Brasil.
A sugestão do podcast é então a de se colocar a informação mais e mais presente, e não somente como resultado de uma necessidade evidente, mas quase como uma obrigação. Sem abrir mão do indispensável conteúdo visual do Youtube, a presença de um podcast vinculado a esse blog agregará a este uma espécie de terceira dimensão: o programa de rádio refletindo os textos e vice-versa.
A partir dessa semana, então, vocês encontrarão o Tropicália aqui mesmo, sob a forma compacta de 75 minutos aproximadamente – uma duração escolhido para o seu conforto de ouvir o programa; nem tão curto, nem tão pesado. Um formato que corresponde aproximadamente a uns quinze títulos. Quanto à emissão direta, ela continuará sob seu formato de duas horas e meia, todas as segundas-feiras, das 16:h45 às 19:15h (hora Brasil), pela Radio Judaica ( www.radiojudaica.be).
Atentem para o fato de que a transmissão via rádio não será concebida em função do podcast aqui postado; e sim o contrário: ele, o podcast, será a trilha sonora do programa ao vivo, com suas incoerências inevitáveis – mais anedóticas – como a informação das horas ou os eventuais anúncios de shows. Mesmo as imperfeições da emissão direta serão como no original... nada será retocado!
Enfim, tendo a Rádio Judaica anunciado a interrupção das emissões durante os meses do verão europeu de julho e agosto, a existência de um podcast nesse blog será mais do que nunca valiosa. Ela vai permitir que vocês continuem a escutar os programas da temporada, com direito a reprise em setembro.
Sem ainda prever de que forma evoluirá tecnicamente essa importante ferramenta, apostamos que a introdução desse podcast trará novos ares a esse blog, que continua ainda e sempre a aumentar seu público, tanto na Europa quanto no Brasil. E até mesmo bem além! Muito obrigado pela sua fidelidade atual... ou ainda por vir...
A calhar, uma prévia do gostinho do Tropicália 23, que falará, dentre outras coisas, da “era de ouro” do selo Trama (de 1998 a 2004); eis aqui um clip do super cult grupo Totonho e os Cabra: "Totonho, venha salvar o mundo".
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire