(texte français, texto português traduzido do francês)
À la date du 31 mai 2009, j’avais écrit une biographie succincte sur l’excellent chanteur pop soul qu’est Pedro Mariano. Ceci dans le contexte d’un post consacré à l’âge d’or du label Trama de São Paulo (1998-2004) auquel il appartenait. Concernant « Incondicional » qui venait de sortir – mais que je n’avais pas encore écouté-, j’avais noté ceci (c’est toujours gratifiant de citer sa prose !) : « En 2004, Pedro Mariano est contracté par EMI et enregistre « Incondicional », un album qui ne verra jamais le jour car il ne correspond pas aux souhaits de la maison de disques. Et c’est donc 5 ans plus tard, que sur son propre label Nau, l’artiste lance en 2009 cet album d’inédits…Ou comment faire du neuf avec de l’ancien ! » … « Les qualités d’interprète de Pedro Mariano (ainsi que sa belle gueule !) en font un chéri du public carioca et de São Paulo, où il remplit les salles sans la moindre difficulté. Reste à l’artiste à se montrer exigeant quant aux choix de son répertoire car, au pays où les chanteuses sont reines, il serait dommage qu’un interprète masculin de sa trempe ne soit pas au service d’un répertoire de qualité. »
Et donc à l’écoute de ce nouvel album « ancien », le sentiment du fan sera d’entendre une collection de chansons connues, puisque Pedro Mariano a déjà eu l’occasion à maintes reprises de présenter ce répertoire, dont certains titres se retrouvent d’ailleurs sur son dvd « Pedro Mariano ao vivo » (2005). C’est le cas pour le très efficace Três moedas (Frejat/ George Israel/ Mauro Santa Cecília), ou de Colorida e bela, magnifique composition de Jair Oliveira. Ces deux titres -avec Simplesmente (Samuel Rosa/ Chico Amaral)- forment un tir groupé qui ouvre l’album en grand style. Hélas, l’enthousiasme retombe un peu par la suite, sans que l’on soit forcément confronté à du mauvais. Juste du fort banal. Mais soyons honnêtes, au sortir de l’album, le solde nous paraît plutôt positif, grâce à la production impeccable de Pedro et Otávio de Moraes et toujours -au risque de me répéter- à la grande qualité d’interprétation de l’artiste. Sur les 14 titres de l’album, on pointera encore quelques belles plages comme Proxima atração (Marcos e Paulo Sergio Valle), A Casa da dor (Jair Oliveira) chanté avec Luciana Mello, et la belle reprise de A Medida da Paixao de Lenine et Lulu Falcão.
Escutando hoje : Pedro Mariano
Em 31 de maio de 2009, eu havia escrito uma biografia sucinta sobre o excelente cantor pop / soul que é Pedro Mariano, no contexto de um post dedicado à era de ouro do selo Trama, de São Paulo (1998-2004), ao qual ele pertencia. Com relação a « Incondicional », que foi lançado esse ano – mas que eu não tinha escutado ainda – eu já o havia citado (é sempe gratificante a gente poder citar os seus proprios textos !) : …« Em 2004, Pedro Mariano é contratado pela EMI e grava « Incondicional », um álbum que não conhecerá jamais a luz do dia, uma vez que ele não corresponde aos anseios das gravadoras. E é assim que, cinco anos mais tarde, sob seu próprio selo – Nau - o artista lança em maio de 2009 esse álbum de inéditos... Ou seja : começar tudo de novo a partir do antigo ! » (…) « As qualidades de intérprete de Pedro Mariano fazem dele muito querido dos públicos tanto do Rio quanto de São Paulo, onde lota as salas de epetáculos com a maior facilidade. Cabe apenas ao artista mostrar-se mais exigente no tocante à escolha de seu repertório, uma vez que, no país onde as cantoras são rainhas, é um desperdício que um intérprete masculino de seu calibre não esteja a serviço de um repertório de qualidade. »...
É isso aí... E então, ao escutar esse novo "antigo" álbum a impressão que terão os fãs de Pedro será a de estarem ouvindo uma coleção de canções conhecidas, posto que Pedro Mariano já teve a oportunidade de por muitas vezes repetir esse mesmo repertório, a partir do qual certos títulos são encontrados também em seu dvd « Pedro Mariano ao vivo » (2005). É o caso da bastante eficiente Três moedas (Frejat/ George Israel/ Mauro Santa Cecília), ou de Colorida e bela, magnífica composição de Jair Oliveira. Esses dois títulos, junto com Simplesmente (Samuel Rosa/ Chico Amaral), são um tiro certeiro que abre o álbum em grande estilo. Mas eis que, de repente, o entusiasmo em seguida sai um pouco de cena, mas sem que o trabalho soe forçosamente ruim. Simplesmente muito banal. Mas sejamos honestos : ao terminarmos a audição do álbum, o saldo nos parece bem positivo, graças à produção impecável de Pedro e Otávio de Moraes ; e também – correndo aqui o risco de ser repetitivo – à alta qualidade de interpretação do artista. Dentre os 14 títulos do álbum, podemos apontar ainda algumas belas faixas como Próxima atração (Marcos e Paulo Sergio Valle), A Casa da dor (Jair Oliveira) – interpretada junto com Luciana Mello – e a bela reedição de A Medida da Paixão, de Lenine e Lulu Falcão.
Vidéos amateurs de "Três moedas" et de "Simplesmente" qui valent surtout pour le son...
Videos amadores que valem mais pelo som do que pelas imagens...
1 commentaire:
Oi Daniel,
Talvez, no Pelourinho, em Salvador da Bahia, se apresentem alguns artistas brasileiros que você ainda não conhece.
Saudações,
Roberto
BAHIA PRECIOSA
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