-texte français plus bas ;
-texto português traduzido do francês, com outras fotos.
Tenho tido pouco tempo tempo para escrever como eu deveria aqui no blog, o que não quer dizer que nada vem acontecendo musicalmente nesses últimos dias em São Paulo. Longe disso... A começar pelo show « Mart’nália em África », que a cantora de Vila Isabel, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, apresentou na sala do HSBC, no último dia 6 de agosto.
Assistir Mart’nália em cena, toda vez a cada espetáculo, é sempre uma garantia de festa e de puro divertimento. E assim foi mais uma vez, nesse caso aqui...
Mas mesmo que a cortina tenha se aberto em grande estilo com o solene Zumbi (Jorge Ben), contando com um mapa estilizado e colorido do grande continente africano ao fundo, a diferença entre sua tournée « Madrugada » (resultante do álbum de mesmo nome lançado em 2008) e a outra aqui comentada, não é muito significativa. E o número de títulos que remetem às conexões Brasil-África é menos significativa do que o repertório do dvd « Em África », que acaba de ser lançado por esses dias.
Na verdade, tem-se a impressão de que a cantora jogou na retranca , ao alinhar uma série de (excelentes) composições bem conhecidas do público, tais como : Benditas (Mart’nália/ Zélia Duncan), Entretanto (Mart’nália/ Moska), Cabide (Ana Carolina), Contradição (Mart’nália/ Viviane Mosé), Celeuma (Djavan), Essa mania (Alain Peters/ Mart’nália/ Moska) e uma boa parte do álbum « Madrugada ».
Mas eu enfatizo, no entanto, que o show foi intenso e vivaz, e que eu continuo considerando Mart’nália uma artista importante na cena brasileira dessa última década, justamente por ter trazido harmonias mais pops ao samba tradicional –sem contudo não desvirtuá-lo- e por ter, ao mesmo tempo, continuado a reaproximar sua música de suas raízes profundas, vindas da terra de seus (muito longínquos) ancestrais... Como assim também já o fez seu ilustre pai, o Martinho da Vila.
(próximo post : Maria Rita no Tom Jazz)
Assistir Mart’nália em cena, toda vez a cada espetáculo, é sempre uma garantia de festa e de puro divertimento. E assim foi mais uma vez, nesse caso aqui...
Mas mesmo que a cortina tenha se aberto em grande estilo com o solene Zumbi (Jorge Ben), contando com um mapa estilizado e colorido do grande continente africano ao fundo, a diferença entre sua tournée « Madrugada » (resultante do álbum de mesmo nome lançado em 2008) e a outra aqui comentada, não é muito significativa. E o número de títulos que remetem às conexões Brasil-África é menos significativa do que o repertório do dvd « Em África », que acaba de ser lançado por esses dias.
Na verdade, tem-se a impressão de que a cantora jogou na retranca , ao alinhar uma série de (excelentes) composições bem conhecidas do público, tais como : Benditas (Mart’nália/ Zélia Duncan), Entretanto (Mart’nália/ Moska), Cabide (Ana Carolina), Contradição (Mart’nália/ Viviane Mosé), Celeuma (Djavan), Essa mania (Alain Peters/ Mart’nália/ Moska) e uma boa parte do álbum « Madrugada ».
Mas eu enfatizo, no entanto, que o show foi intenso e vivaz, e que eu continuo considerando Mart’nália uma artista importante na cena brasileira dessa última década, justamente por ter trazido harmonias mais pops ao samba tradicional –sem contudo não desvirtuá-lo- e por ter, ao mesmo tempo, continuado a reaproximar sua música de suas raízes profundas, vindas da terra de seus (muito longínquos) ancestrais... Como assim também já o fez seu ilustre pai, o Martinho da Vila.
(próximo post : Maria Rita no Tom Jazz)
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