lundi 4 octobre 2010

Escutando hoje : Juliana Kehl e Qinho.

Juliana Kehl, musica pop colorida e inteligente.

-texte français plus bas. -texto português traduzido do texto francês, com vídeo diferente.

As novas cenas musicais do Rio e de São Paulo não se caraterizam unicamente por uma vontade de se distinguirem a qualquer preço dessa que já existe.
Assim sendo, numerosos artistas talentosos permanecem seguindo uma tradição matizada por um toque contemporâneo e original...

Recentemente, dois exemplos dentre outros me pareceram particularmante promissores, por seus primeiros álbuns específicos, lançados cada um ao crepúsculo de 2009 (a menos que tenha sido à aurora de 2010... ?)
De São Paulo, vinda para enriquecer a excelente cena emergente desses três últimos anos, nos chega Juliana Kehl e o álbum que traz simplesmente seu nome. Uma voz fluida, harmoniosa , à disposição de uma música frequentemente ligeira que mistura o samba, a bossa (ou mesmo a bonita marchinha A Música mais bela) com uma música pop melodiosa, acompanhada de toques eletrônicos pouco perceptível. Essa bela jovem mulher compõe a maioria dos seus títulos, e se encontra cercada por nomes dos quais falou-se muito esse ano : as cantoras Tulipa Ruiz e Karina Buhr. E o resultado, uma vez mais, não é gratuito.

Do Rio de Janeiro, Qinho (ex-Vulgo Qinho e os Cara), jovem cantor e compositor, herdou a casualidade da Bossa Nova da Zona Sul . Mas seu primeiro álbum, « Canduras », nos mostra que ele vai para bem mais além, ao tomar emprestado algo do folk, do soul, dos ritmos nordestinos, e sobretudo do som que caracterizava os discos pós tropicalistas de um Caetano Veloso dos anos 70. Sua voz doce às vezes percorre caminhos sinuosos através da muito boa Mais de uma janela ; em vídeo no texto francês, mais pra baixo...


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