No bairro de Belém, entre o célebre Mosteiro dos Jerônimos e o Monumento dos Descobridores, situado às margens do Rio Tejo, encontramos o imponente Centro Cultural de Belém, que impressiona por seus pontos de fuga e suas linhas retas, e cujo rigor da forma é atenuado por um jogo de planos inclinados e pelo tom bege das pedras calcáreas.
Foi dentro desse CCB que se apresentou, nesse último dia 10 de novembro, o músico brasileiro Guinga, acompanhado por dois outros virtuoses que são Lula Galvão (violão) e o italiano Gabriele Mirabassi (clarineta), para o show intitulado « Casa de Vila ».
Uma bela surpresa sobre a qual eu tomei conhecimento em cima da hora nesse primeiro dia de trânsito pela capital portuguesa –mais bela do que nunca, nesse período pré natalino- antes de me lançar à fornalha sul americana, na próxima semana.
Foi dentro desse CCB que se apresentou, nesse último dia 10 de novembro, o músico brasileiro Guinga, acompanhado por dois outros virtuoses que são Lula Galvão (violão) e o italiano Gabriele Mirabassi (clarineta), para o show intitulado « Casa de Vila ».
Uma bela surpresa sobre a qual eu tomei conhecimento em cima da hora nesse primeiro dia de trânsito pela capital portuguesa –mais bela do que nunca, nesse período pré natalino- antes de me lançar à fornalha sul americana, na próxima semana.
Na verdade, o concerto de Guinga representou um « pequeno grande » acontecimento em si. Bastante surpreendente, esse grande compositor e violonista, que já participou de inúmeros festivais para além de suas fronteiras, nunca havia, até então, tocado em Portugal. E sem qualquer demagogia, o artista, que é de uma natureza francamente tímida, evocou sua vinda até cá com emoção : « Eu já toquei no mundo inteiro, inclusive na Europa , particularmente na Itália ; e eu nunca senti o que estou sentindo agora... Eu visitei a cidade, e experimentei alguma coisa difícil de definir, mas que me fez compreender melhor meu próprio país., a minha cultura, de onde venho.. Por favor, me convidem mais vezes ! », disse ele dirigindo-se ao Senhor Mario Vilalva, o novo embaixador do Brasil em Lisboa, que acabava de assumir suas funções alguns dias antes do espetáculo. Um Embaixador muito à vontade, que não hesitou em subir ao palco para apresentar o músico, tal qual um organizador do evento. Cabe mencionar que a Embaixada, ela mesma, foi uma parte importante envolvida na organização do concerto. Daí um público em sua maioria mais austero (terno e gravata dominavam a platéia), esse que veio assistir à apresentação especial do artista que completava seus 60 anos, sendo que 30 dos quais dedicados à carreira.
Alternando as linhas melódicas com Lula Galvão e Gabriele Mirabassi, Guinga revisita seus dez álbuns studio (que se estemdem de 1991 a 2009) em uma quinzena de títulos dentre os quais não poderiam faltar Cheio de dedos, Catavento e girassol, Cine baronesa e Senhorinha ; esse último, um dos raros cantados pelo violonista.
Em resumo : foi uma « soirée chic » (e nada cara !) ; e com um concerto que, no Brasil, a gente classificaria como um « biscoito fino » …
Pequeno lembrete : nascido no Rio de Janeiro em 1950, Guinga (cujo verdadeiro nome é Carlos Althier Lemos Escobar) já acompanhou artistas como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaide Costa, Cartola e João Nogueira.
Ele também já compôs para Elis Regina, Michel Legrand, Sérgio Mendes, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Ivan Lins… E colaborou com autores do calibre de Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Chico Buarque, Nei Lopes, Francisco Bosco, Mauro Aguiar... e muitos outros... Um currículo que dispensa maiores comentários
Em resumo : foi uma « soirée chic » (e nada cara !) ; e com um concerto que, no Brasil, a gente classificaria como um « biscoito fino » …
Pequeno lembrete : nascido no Rio de Janeiro em 1950, Guinga (cujo verdadeiro nome é Carlos Althier Lemos Escobar) já acompanhou artistas como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaide Costa, Cartola e João Nogueira.
Ele também já compôs para Elis Regina, Michel Legrand, Sérgio Mendes, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Ivan Lins… E colaborou com autores do calibre de Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Chico Buarque, Nei Lopes, Francisco Bosco, Mauro Aguiar... e muitos outros... Um currículo que dispensa maiores comentários
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