Em entrevistas pré-shows, no âmbito da imprensa carioca, Ney Matogrosso já anunciou seu próximo álbum para o ano a seguir, centrado nos artistas classificados como « malditos » (Jards Macalé, Itamar Asumpção…). Ei-lo então ainda mergulhado por um tempo em sua tournée « Beijo Bandido », em seguida ao lançamento do dvd sob o mesmo título.
O infatigável camaleão já nos havia aplicado esse « golpe » anteriormente... Mal tendo terminado a tournée do extravagante e bastante rock « Inclassificáveis », ele iniciou paralelamente, começando em 2009, alguns espetáculos intimistas que vieram a se transformar no repertório do álbum « Beijo Bandido », lançado no mesmo ano...
Quase dois anos mais tarde, o repertório, que poderíamos classificar como « recital », não passou por mais do que pequenas modificações... Apenas alguns retoques (como a releitura de Fala, de seu grupo original Secos e Molhados -1973) e um cenario mais refinado, sóbrio ; isso incrementado por algumas projeções em vídeo que colocam em cena o próprio artista.
Ney retomou então sua tournée através do Vivo Rio, por três noites, de 13 a 15 de janeiro, antes de viajar pelo país.
Mesmo que nas mesmas entrevistas o artista tenha dito se sentir em casa no Rio de Janeiro… Ele não chegou a pegar todos os (maus ?) hábitos da cidade... Com ele, horário é horário ; assim sendo, o show previsto para as 22 horas começará na hora exata impressa no ingresso... Uma novidade para um espetáculo noturno... Ao menos para mim... E tanto pior para os retardatários e aqueles que haviam pedido suas cervejas às 21:55h…
O infatigável camaleão já nos havia aplicado esse « golpe » anteriormente... Mal tendo terminado a tournée do extravagante e bastante rock « Inclassificáveis », ele iniciou paralelamente, começando em 2009, alguns espetáculos intimistas que vieram a se transformar no repertório do álbum « Beijo Bandido », lançado no mesmo ano...
Quase dois anos mais tarde, o repertório, que poderíamos classificar como « recital », não passou por mais do que pequenas modificações... Apenas alguns retoques (como a releitura de Fala, de seu grupo original Secos e Molhados -1973) e um cenario mais refinado, sóbrio ; isso incrementado por algumas projeções em vídeo que colocam em cena o próprio artista.
Ney retomou então sua tournée através do Vivo Rio, por três noites, de 13 a 15 de janeiro, antes de viajar pelo país.
Mesmo que nas mesmas entrevistas o artista tenha dito se sentir em casa no Rio de Janeiro… Ele não chegou a pegar todos os (maus ?) hábitos da cidade... Com ele, horário é horário ; assim sendo, o show previsto para as 22 horas começará na hora exata impressa no ingresso... Uma novidade para um espetáculo noturno... Ao menos para mim... E tanto pior para os retardatários e aqueles que haviam pedido suas cervejas às 21:55h…
Mas o profissionalismo de Ney vai para muito além de sua pontualidade, e depois de no entanto eu já ter assistido a inúmeros shows do artista, ainda continuo impressionado pelo envolvimento do cantor em cada nota emitida... Nenhuma delas fica descansando, e ele as interpreta sempre como se aquele se tratasse do último concerto de sua vida.
Com quase 70 anos, Ney Matogrosso canta melhor do que nunca ; ele sabe disso, e nos promete ainda muitas emoções discográficas e cênicas no porvir. E o mais excitante em se tratando dele, é justamente o fato de jamais sabermos realmente para onde ele nos levará da próxima vez...
Com quase 70 anos, Ney Matogrosso canta melhor do que nunca ; ele sabe disso, e nos promete ainda muitas emoções discográficas e cênicas no porvir. E o mais excitante em se tratando dele, é justamente o fato de jamais sabermos realmente para onde ele nos levará da próxima vez...
Notas : em cena, Ney é acompanhado dos excelentes Leandro Braga (piano), Lui Coimbra (cello e violão), Alexandre Casado (violino e bandolim), e Felipe Roseno (percussão).
E do repertório inicial do álbum, que conta, dentre outras, com composições de Bororó, Vitor Ramil, Luiz Bonfá, Edu Lobo e Chico Buarque, Roberto Carlos e Erasmo Carlos, Herbert Vianna e Paula Toller, Herminio de Carvalho e Jacob do Bandolim, Vinicius de Moraes, Geraldo Azevedo, Cazuza… O show « Beijo bandido » acrescenta ao repertório mencionado acima : Incinero (Zé Paulo Becker/ Mauro Aguiar), Poema dos olhos da amada (Vinicius de Moraes/ Paulo Soledade), Tema de amor de Gabriela (Tom Jobim), e Fala (João Ricardo/ Lulhi).
E do repertório inicial do álbum, que conta, dentre outras, com composições de Bororó, Vitor Ramil, Luiz Bonfá, Edu Lobo e Chico Buarque, Roberto Carlos e Erasmo Carlos, Herbert Vianna e Paula Toller, Herminio de Carvalho e Jacob do Bandolim, Vinicius de Moraes, Geraldo Azevedo, Cazuza… O show « Beijo bandido » acrescenta ao repertório mencionado acima : Incinero (Zé Paulo Becker/ Mauro Aguiar), Poema dos olhos da amada (Vinicius de Moraes/ Paulo Soledade), Tema de amor de Gabriela (Tom Jobim), e Fala (João Ricardo/ Lulhi).
1 commentaire:
òtima resenha. valeu Tuka
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