(texte français plus bas, texto português traduzido do francês)
O risco que se corre, quando se volta ao Brasil depois de seis meses, é o de rever as mesmas tournées. Esse foi o caso, dessa vez, com referência a Ana Carolina (« N9ve ») e Nando Reis (« Drês ») ; no entanto, no caso desse último, com muito prazer.
Felizmente, após ter visto Arnaldo Antunes no show « Iê Iê Iê » em outubro de 2009 no Sesc Pompéia de São Paulo (um grande momento, diga se de pasagem..), eu tive a oportunidade de rever o eterno e único « punk concretista » sob nova fórmula no Teatro dos 4, no Shopping da Gávea, de volta ao Rio no início dessa semana.
Felizmente, após ter visto Arnaldo Antunes no show « Iê Iê Iê » em outubro de 2009 no Sesc Pompéia de São Paulo (um grande momento, diga se de pasagem..), eu tive a oportunidade de rever o eterno e único « punk concretista » sob nova fórmula no Teatro dos 4, no Shopping da Gávea, de volta ao Rio no início dessa semana.
Numa apresentação previamente anunciada de 15 títulos, Arnaldo expressou-se de forma intimista nessa terça, 24 de maio, com Edgar Scandurra, o « guitar hero » canhoto brasileiro (ex-Ira !), num espetáculo que o duo iniciou há cerca de dois anos.
Em 2007, em seu dvd « Ao vivo no estúdio », Antunes já havia convidado Scandurra para uma participação especial em Judiaria (Lupicínio Rodrigues), numa versão que prenunciava a fórmula observada na noite dessa segunda feira passada. De um lado, um Arnaldo igual a si mesmo, como um títere desarticulado com voz cortante e taciturna ; do outro, um Edgar em estado de experimentação delirante de sua guitarra, fazendo uso de seus pedais de distorção e outros efeitos diversos, o que ele faz com engenhosidade e virtuosismo. E o público (algo em torno de 400 pessoas), regalando-se com as versões de Lugar comun (João Donato/ Gilberto Gil), Buraco do espelho (Antunes), O Nome disso (Antunes/ Scandurra), Música pra ouvir (Antunes), ou a versão em português (tradução literal) de Elisa, de Serge Gainsbourg (1928-1991) –que teve, essa última, uma recepção particularmente entusiasmada. Visivelmente, a letra sutilmente subversiva de « l’homme à la tête de choux » (apelido do Gainsbourg devido ao título dum disco seu) ultrapassa a barreira dos idiomas...
Um show de pouco mais de uma hora, mas não foi necessário mais do que isso para que saíssemos todos do teatro de bom humor e mais do que satisfeito…
Em vídeo (repartidos entre os textos em francês e em português) :
« Judiaria » (Lupicínio Rodrigues) , « Elisa » (vídeo amador)-(Serge Gainsboug / vers. Antunes), e Elisa, versão original do Gainsbourg.
Em 2007, em seu dvd « Ao vivo no estúdio », Antunes já havia convidado Scandurra para uma participação especial em Judiaria (Lupicínio Rodrigues), numa versão que prenunciava a fórmula observada na noite dessa segunda feira passada. De um lado, um Arnaldo igual a si mesmo, como um títere desarticulado com voz cortante e taciturna ; do outro, um Edgar em estado de experimentação delirante de sua guitarra, fazendo uso de seus pedais de distorção e outros efeitos diversos, o que ele faz com engenhosidade e virtuosismo. E o público (algo em torno de 400 pessoas), regalando-se com as versões de Lugar comun (João Donato/ Gilberto Gil), Buraco do espelho (Antunes), O Nome disso (Antunes/ Scandurra), Música pra ouvir (Antunes), ou a versão em português (tradução literal) de Elisa, de Serge Gainsbourg (1928-1991) –que teve, essa última, uma recepção particularmente entusiasmada. Visivelmente, a letra sutilmente subversiva de « l’homme à la tête de choux » (apelido do Gainsbourg devido ao título dum disco seu) ultrapassa a barreira dos idiomas...
Um show de pouco mais de uma hora, mas não foi necessário mais do que isso para que saíssemos todos do teatro de bom humor e mais do que satisfeito…
Em vídeo (repartidos entre os textos em francês e em português) :
« Judiaria » (Lupicínio Rodrigues) , « Elisa » (vídeo amador)-(Serge Gainsboug / vers. Antunes), e Elisa, versão original do Gainsbourg.
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