vendredi 28 janvier 2011

26/01 : « Breque moderno », Marcos Sacramento e... Beatriz Faria, Teatro Rival.

Beatriz Faria e Marcos Sacramento, 26/01, Teatro Rival (foto Daniel A.)

-texte français plus bas

-texto português traduzido do francês, com outras fotos

A foto acima reúne Marcos Sacramento e Beatriz Faria –filha do grande Paulinho da Viola-, dois dos cantores e protagonistas do musical de Charles Möeller e Claudio Botelho, « É com esse que eu vou », em cartaz atualmente no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro... Salvo que… Salvo que esse duplo retrato foi tirado durante o show « Breque moderno », nessa última quarta feira, 26 de janeiro, no Teatro Rival, na mesma cidade. Uma foto que na verdade não deveria existir, uma vez que, no lugar de Beatriz, deveríamos ver Soraya Ravenle, outra grande atriz e cantora que, junto com Sacramento, apresenta seu espetáculo de sambas humorísticos, idealizado e arranjado por Luís Filipe de Lima, presente em cena no violão.
Na realidade, um acidente estúpido (como a maioria dos acidentes !) não pôde permitir a Soraya assumir seu lugar no palco ; e assim, em saudável espírito de coleguismo, a bela Beatriz veio estender sua mão forte à equipe para salvar o espetáculo daquela noite. Assinalemos que Soraya faz igualmente parte do casting de « É com esse eu vou », sobre o qual escreverei num próximo post... Isso explica aquilo...
Eu estou, dessa forma, impossibilitado de descrever para vocês o espetáculo original, uma vez que me foi comunicado no último minuto que o repertório teve que ser ligeiramente modificado.
O que importa é que a essência mesmo de « Breque moderno », concretizada num excelente álbum de mesmo nome que eu conheço bem, lançado em 2010, foi devidamente respeitada.
Inicialmente intitulado « Samba de breque e outras bossas », o espetáculo havia sido apresentado pela primeira vez em Brasília, em 2006.

Beatriz Faria, Sacramento e Luís Filipe de Lima, 26/01, Rival (foto Daniel A.)

Composto então de « sambas de breque » (sambas nos quais os ritmos se interrompem para dar lugar a uma tirada humorística) e de sambas choro, o show daquela noite foi de fato apoiado nos ombros de Marcos Sacramento, brilhante intérprete que se deleita ao interpretar essas pequenas peças humorísticas.
De quando em quando, essas canções, que se articulam em torno de um diálogo entre homem e mulher –sob a forma de duos/ duelos- sofrem a intervenção do próprio Luís Filipe Lima ; isso quando não é Sacramento que se atira a dois papéis ao mesmo tempo.
Além disso, naturalmente, em luxuosa contribuição, note-se a intervenção de Beatriz Faria, de cujos olhos maliciosos eu ainda não sou capaz de parar de me lembrar...

De qualquer forma, sendo o espetáculo original ou não, o bom humor e os excelentes artistas, sem falar dos músicos, não me deixaram qualquer sentimento de frustração em particular ; e até quem sabe, eu ainda terei a oportunidade de rever « Breque moderno » em seu formato normal, numa outra vez...

A título de informação, o excelente álbum possui algumas pequenas pérolas como « Tem que rebolar » (José Batista/ Magno de Oliveira), « Quem é? » (Custódio Mesquita e Joracy Camargo) e « Boneca de piche » (Ary Barroso e Luiz Iglésias). Bem como os inéditos « Disse-me-disse », de Bucy Moreira, e « Samba no Nepal », de Jota Canalha.

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