(Texte français plus bas, texto portugûes traduzido do francês)
No país das decisões irrevogáveis, o Canecão –que havia sido declarado definitivamente fechado a partir da segunda-feira,10 maio (vide post de 13/05)-, é então logicamente ( ?!? ) anunciado aberto a partir da segunda agora, dia 17. Enfim, talvez por um certo tempo– pode ser que sim, pode ser que não- ou então, quem sabe, pela porta de trás...
Vá entender-se... ! Uma breve reunião preliminar, poderia ter evitado uma desorganização inútil e desgastante na programação.
De todos os reféns sobre os quais eu falei anteriormente, houve um gringo que pagou para ver : eu tinha decidido ficar no Rio, nesse 15 de maio, para assistir Edu Lobo na mítica sala, fazendo o impasse sobre comparecer à Virada Cultural –evento multicultural impressionante, que aconteceu nesse último fim de semana em São Paulo. O resultado da minha decisão, nesse sábado / domingo : nem Edu Lobo, nem Virada Cultural tampouco... Alguns momentos do evento em São Paulo, no entanto, foram veiculados pela TV Cultura…
E eu me encontrei, por acaso, no meio do « Leblon Jazz / Blues Festival », perto da Praça Cazuza, onde George Israel –um outro refém que deveria ter tocado terça passada no Canecão- se apresentou à tarde, a pleno céu aberto, entre diveros grupos de tendência jazzy como o Orleans Dixiland Jazz Band. A noite viria a ser fechada com o show de Frejat…
Entre duas canções, George Israel convidou a visitar seu site para saber o que virá a acontecer com seu show (com gravação de dvd) que foi cancelado.
Ele anunciou o retorno de Kid Abelha (do qual é um dos três membros, junto com Paula Toller e Bruno Fortunato) para dezembro, e destila cançoes do Kid, Paralamas, e varias faixas de seu novo álbum a ser lançado : « 13 parcerias com Cazuza».
Vá entender-se... ! Uma breve reunião preliminar, poderia ter evitado uma desorganização inútil e desgastante na programação.
De todos os reféns sobre os quais eu falei anteriormente, houve um gringo que pagou para ver : eu tinha decidido ficar no Rio, nesse 15 de maio, para assistir Edu Lobo na mítica sala, fazendo o impasse sobre comparecer à Virada Cultural –evento multicultural impressionante, que aconteceu nesse último fim de semana em São Paulo. O resultado da minha decisão, nesse sábado / domingo : nem Edu Lobo, nem Virada Cultural tampouco... Alguns momentos do evento em São Paulo, no entanto, foram veiculados pela TV Cultura…
E eu me encontrei, por acaso, no meio do « Leblon Jazz / Blues Festival », perto da Praça Cazuza, onde George Israel –um outro refém que deveria ter tocado terça passada no Canecão- se apresentou à tarde, a pleno céu aberto, entre diveros grupos de tendência jazzy como o Orleans Dixiland Jazz Band. A noite viria a ser fechada com o show de Frejat…
Entre duas canções, George Israel convidou a visitar seu site para saber o que virá a acontecer com seu show (com gravação de dvd) que foi cancelado.
Ele anunciou o retorno de Kid Abelha (do qual é um dos três membros, junto com Paula Toller e Bruno Fortunato) para dezembro, e destila cançoes do Kid, Paralamas, e varias faixas de seu novo álbum a ser lançado : « 13 parcerias com Cazuza».
Na noite desse mesmo sábado, então, neca de Edu Lobo ; e sem grande convicção, eu me dirijo ao Citibank Hall para conferir o show « N9ve », de Ana Carolina, já no circuito musical desde novembro de 2009.
A direção e a cenografia de Bia Lessa jogam com certos efeitos interessantes, como a entrada de Ana sobre uma cadeira / grua de cineasta, trazendo a reboque um véu transparente ornado de nuvens, passando a impressão de que nos vem de encotro um anjo (decaido?) vindo do céu .Mais adiante, depois das nuvens, é sob uma chuva artificial de efeito muito belo que Ana começa com Corredores, numa ambientação de poética tristeza.
Se a primeira parte imobiliza-se num repertório feito de tangos martelados em tom menor e em baladas de ênfase dramática –um pouco cansativo, na verdade-, a segunda metade arrebata e se diversifica a partir de Tá rindo, hein ?, o excelente título extraído de seu último álbum « N9ve ».
A partir dali, Ana introduz ritmos um pouco mais animados, como rock e samba, com algumas releituras bem sucedidas, tais como Odeio você, tomada emprestada de Caetano Veloso ; Não Quero saber mais dela (Sombrinha/ Almir Guineto) ; e a gozada ( !) e subversiva Essa mulher, de Arnaldo Antunes.
A direção e a cenografia de Bia Lessa jogam com certos efeitos interessantes, como a entrada de Ana sobre uma cadeira / grua de cineasta, trazendo a reboque um véu transparente ornado de nuvens, passando a impressão de que nos vem de encotro um anjo (decaido?) vindo do céu .Mais adiante, depois das nuvens, é sob uma chuva artificial de efeito muito belo que Ana começa com Corredores, numa ambientação de poética tristeza.
Se a primeira parte imobiliza-se num repertório feito de tangos martelados em tom menor e em baladas de ênfase dramática –um pouco cansativo, na verdade-, a segunda metade arrebata e se diversifica a partir de Tá rindo, hein ?, o excelente título extraído de seu último álbum « N9ve ».
A partir dali, Ana introduz ritmos um pouco mais animados, como rock e samba, com algumas releituras bem sucedidas, tais como Odeio você, tomada emprestada de Caetano Veloso ; Não Quero saber mais dela (Sombrinha/ Almir Guineto) ; e a gozada ( !) e subversiva Essa mulher, de Arnaldo Antunes.
Na noite da véspera, sexta 14 de maio, deu-se o reencontro com Nando Reis, que eu já havia visto no HSBC de São Paulo em outubro passado, com o excelente show de seu álbum « Drês » (2009).
O ambiente da sala Vivo Rio não estava tão fervilhante quanto o caldeirão da sala paulista, mas o som dos três Infernais que cercam Nando é sempre igualmente impactante. A guitarra de Carlos Pontual continua sangrenta, e a base rítmica baixo-bateria (Diogo Gameiro e Felipe Gambraia) bate bem.
Eu poderia fazer um copiar/ colar da minha crônica de 27 de outubro último (mesmo para as fotos !), mas o repertório sofreu algumas modificações, principalmente no bis, que exclui dessa vez os títulos em inglês (Venus, The Pledge of Love, e Whisky a gogo) para dar lugar a um Frevo Mulher (Zé Ramalho) arrebatado.
A notar também a presença de Ana Cañas, convidada ao palco para Luz antiga e o para o bom dueto Pra você guardei o amor, esse último incluído no álbum « Drês ».
Para deixar com vocês o mote do « Carioca até a medula », personagem recorrente nessa viagem musical... « Showzaço ! »
P.S : Voltarei mais tarde para falar a respeito dos shows de Thais Motta no VPB e d´Os Cariocas no Teatro Rival.
Outras fotos e videos no texto francês abaixo!
O ambiente da sala Vivo Rio não estava tão fervilhante quanto o caldeirão da sala paulista, mas o som dos três Infernais que cercam Nando é sempre igualmente impactante. A guitarra de Carlos Pontual continua sangrenta, e a base rítmica baixo-bateria (Diogo Gameiro e Felipe Gambraia) bate bem.
Eu poderia fazer um copiar/ colar da minha crônica de 27 de outubro último (mesmo para as fotos !), mas o repertório sofreu algumas modificações, principalmente no bis, que exclui dessa vez os títulos em inglês (Venus, The Pledge of Love, e Whisky a gogo) para dar lugar a um Frevo Mulher (Zé Ramalho) arrebatado.
A notar também a presença de Ana Cañas, convidada ao palco para Luz antiga e o para o bom dueto Pra você guardei o amor, esse último incluído no álbum « Drês ».
Para deixar com vocês o mote do « Carioca até a medula », personagem recorrente nessa viagem musical... « Showzaço ! »
P.S : Voltarei mais tarde para falar a respeito dos shows de Thais Motta no VPB e d´Os Cariocas no Teatro Rival.
Outras fotos e videos no texto francês abaixo!
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