dimanche 27 juin 2010

En écoute aujourd’hui : Jorge Ailton.

(texto français/ texto português traduzido do francês)

Si l’on considère que des noms comme Lulu Santos, Marina Lima, ou encore les groupe Kid Abelha ou Skank, comptent parmi les meilleurs représentants de la pop intelligemment commerciale, il nous faut constater que nous sommes en présence d’artistes qui sont issus des années 80 ou 90…
Et en réalité, dans ce créneau spécifique, je ne vois pas –à priori- beaucoup de nouveaux noms marquants qui ont émergé ces dernières années.
Je ne parle pas d’une Vanessa da Mata ou d’une Ana Carolina, qui possèdent malgré tout une forte connotation brésilienne.
Mais Jorge Ailton pourrait bien occuper une place intéressante dans cet espace assez délaissé par la jeune génération.
Et il est sans doute symptomatique de constater que c’est sous le label de Paula Toller (la chanteuse de Kid Abelha, justement) –La Toller LMC- que sort son album « O Ano 1 ».
De même, le nom d’Ailder fut remarqué pour avoir signé un des meilleurs titres de l’album « Singular » (2009) de Lulu Santos, en l’occurrence Atropelado, présent aussi sur ce premier disque de celui qui fut le bassiste de Sandra de Sa, Mart’nália, Tony Garrido et de la propre Paula Toller.
« O Ano 1 » étonne par sa maturité déjà démontrée tant dans les compositions que par la production, pour un premier album qui vogue entre la soul, le rock et le funk, et qui parfois nous ramène dans les années 70. Ano 1, qui ouvre l’album -ou encore Substantivo feminino- m’évoquent fortement le son de Leny Kravitz, par sa batterie brute et sa basse ronflante, mixée en évidence. Si certaines plages pêchent par une certaine banalité mélodique (le refrain de Soliquida ou Coraçao retrô), la moyenne reste cependant très efficace, comme le déjà cité Atropelada, l’excellent O Obvio ou la plage titulaire.
Reste à voir si le public suivra l’intérêt que les médias lui ont dédié. Jorge Ailton le mérite à coup sûr…


Escutando hoje : Jorge Ailton.

Se a gente considera que nomes como os de Lulu Santos, Marina Lima, ou ainda os dos grupos Kid Abelha e Skank, representam os melhores representantes do pop inteligentemente comercial, nos cabe constatar que estamos na presença de artistas que são originários dos anos 80 e 90...
E na realidade, nessa categoria, eu não vejo –a priori- muitos nomes marcantes que tenham emergido nesses últimos anos.
Eu não falo de uma Vanessa da Mata ou de uma Ana Carolina, que possuem, apesar de tudo, uma certa conotação brasileira (isso do ponto de vista de um gringo !)
Mas Jorge Ailton poderia perfeitamente ocupar um lugar interessante nesse espaço bastante abandonado pela nova geração.
E é sem dúvida sintomático constatar que é sob o selo de Paula Toller (a cantora do Kid Abelha, justamente) –La Toller LMC- que é lançado seu álbum « O Ano 1 ».
Além do mais, o nome de Ailton foi notado por ter assinado um dos melhores títulos do álbum « Singular » (2009), de Lulu Santos ; no caso, a canção Atropelado (J. Ailton/ Apoena), presente também no primeiro disco daquele que foi o baixista de Sandra de Sá, Mart’nália, Tony Garrido e da própria Paula Toller.

« O Ano 1 » surpreende pela sua maturidade, demonstrada tanto através das composições quanto da produção, para um primeiro álbum que navega entre o soul, o rock, e o funk, e que por vezes nos reconduz aos anos 70. O Ano 1 (J. Ailton/ A. Vaz/ L. Monteiro), que abre o disco –como também Substantivo feminino (J. Ailton/ M. Bartilotti)- me evocam fortemente o som de Leny Kravitz, por sua bateria bruta e seu baixo estertoroso, evidentemente mixados. Se algumas faixas pecam por uma certa banalidade melódica (o refrão de Soliquida ou Coração retrô, essa assinada com Paula Toller), a maioria, no entanto, mostra-se muito eficaz, como a já referida Atropelada, a excelente O Óbvio (J. Ailton), e a faixa título.
Resta saber se o público acompanhará o interesse que as mídias a ele dedicaram. Jorge Ailton o merece, com certeza...


Aucun commentaire:

CE BLOG EST DÉDIÉ AUX CURIEUX QUI AIMERAIENT CONNAÎTRE L'ART ET LA MUSIQUE POPULAIRE BRÉSILIENNE. UNE OCCASION POUR LES FRANCOPHONES DE DÉCOUVRIR UN MONDE INCONNU OU IL EST DE MISE DE LAISSER SES PRÉJUGES AU VESTIAIRE.