samedi 7 août 2010

Giana Viscardi no Bourbon Street : « Lembra Adoniran »

Giana Viscardi, Bourbon Street (SP), 03/08 (foto Daniel A.)

-texte français plus bas
-texto português traduzido do francês, com outras fotos.

Uma vez que o Rio de Janeiro comemora os 100 anos que nos separam do nascimento de um de seus mais ilustres compositores populares, Noel Rosa (1910-1937), São Paulo puxa pela memória, nessa sexta feira 6 de agosto –pela mesma efeméride- de seu representante mais significativo do samba paulista : O ator, homem de rádio, humorista e compositor de um grande número de clássicos : Adoniran Barbosa (1910-1982).
E o que não faltam são homenagens em cartaz essa semana em Sampa. Os nomes dos artistas e grupos que frequentam regularmente as diversas cenas da cidade se colocam à disposição do repertório do mais italiano dos sambistas paulistas, através de diversos projetos : as cantoras Virginia Rosa, Luciana Mello, Célia, Vânia Bastos, Maria Alcina, Fabiana Cozza, Ná Ozzetti, e, naturalmente, os Demônios da Garoa, o mais antigo grupo vocal do mundo, principal divulgador das composições de Barbosa.

Giana Viscardi soltando os cabelos (foto Daniel A.)

Ainda na grade das comemorações desse centenário, foi a oportunidade que tive de ir, nesse último dia 3 de agosto, ao célebre club « Bourbon Street » do bairro de Moema, uma das salas mais agradáveis, de médio porte, que eu vim a frequentar até agora no Brasil.
A cantora e compositora Giana Viscardi apresentou-se num show intimista denominado « Lembra Adoniran », apresentando por uma homenagem ao compositor de Trem das onze, misturada a algumas composições pessoais de seus dois álbuns solo : « Tinge » (2002) e « 4321 » (2005). Se nos é possível escutar voz irretocável de Giana (ou até mesmo encontrá-la na platéia dos espetáculos de seus colegas) em São Paulo, cabe lembrar que a jovem artista, no entanto, já percorreu os palcos do mundo inteiro, do Japão aos Estados Unidos, passando também pela Europa.
Quanto à sua técnica herdada do jazz, Giana Viscardi a deve aos estudos musicais a que ela se submeteu na época em viveu em Boston (EUA) em 1999, mesmo período em que frequentou o eixo musical Boston-New York.
Nessa terça, sob a forma de trio, com Daniel Altman ao violão e Lulinha Alencar no acordeon, a cantora –ela mesma alternando violão e percussões- nos propôs suas releituras de Bom dia tristeza (A. Boarbosa/ Vinicius de Morais), Iracema, Joga a chave (Boarbosa/ O. França), Samba italiano, e o célebre Saudosa maloca.
Uma apresentação intimista e elegante, que nos faz esperar impacientes por um novo disco da cantora, já de há muito tempo aguardado.

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