jeudi 15 octobre 2009

14/10 : Skank et Paula Toller.

Samuel Rosa (Skank) et Paula Toller, sur la scène du Via Funchal,
Sao Paulo (photo Daniel A.)


(texte français, texto português traduzido do francês)

« Unique » et « historique » étaient les termes utilisés pour annoncer la rencontre du groupe Skank avec la chanteuse Paula Toller sur la scène du Via Funchal de Sao Paulo, ce 14 octobre. Et le concert affichait déjà complet depuis une semaine (environ 3.700 places).
Si le terme d’ « historique » était plutôt un effet d’annonce marketing, il s’agissait bien de la première prestation en public de ces deux entités purement pop de la musique brésilienne.
Skank reste sans aucun doute le meilleur groupe du genre issu des années 90; et Paula Toller fut l’une des deux égéries féminines du rock brésilien des années 80 (l’autre étant Marina Lima), au sein de Kid Abelha (même si la musique de Kid n’a jamais vraiment été rock en soit)
Depuis lors, le succès du groupe du Minas Gerais, Skank, emmené par Samuel Rosa –de plus en plus charismatique-, n’a fait qu’agrandir son cénacle, tandis que Paula Toller s’est lancée dans une carrière solo -en parallèle de Kid-, depuis 1998. Une aventure couronné en 2008 par le cd/dvd « Sónós ».
Le concert de ce 14 octobre était davantage celui de Skank -toujours sur la lancé de son très bon album « Estandarte » de 2008- que celui de la blonde Paula. La chanteuse fit irruption en milieu de set pour trois titres dont Ainda gosto dela (Samuel Rosa/ Nando Reis), succès assez banal auquel elle redonna un peu de couleur, ou encore le très « cariocada » (comme le présenta Samuel Rosa) Balada do amor inabalável (Samuel Rosa/ Fausto Fawcett). Paula revint encore en rappel pour des titres de Kid dont No seu lugar et Grand' Hotel (les deux : Paula Toller/ George Israel/ Lui Farias).
Pour le reste, le groupe revisita avec son efficacité redoutable habituelle les tubes d’une carrière de déjà 18 ans.
Juste une petite réflexion pour dénoncer cette manie curieuse qu’ont les maisons de disques de choisir les titres les plus anodins comme « faixa de trabalho » (anciennement les singles) pour promouvoir un album. Après Ainda gosto dela, Sutilmente (Samuel Rosa/ Nando Reis) -extrait lui aussi d’ « Estandarte » et matraqué sur les ondes- ne rend vraiment pas justice à la bonne qualité de l’album.
Mais pour revenir au concert « historique », oui, il valait la peine d’être vu.

« Único » e « histórico » foram os termos utilizados para anunciar o encontro do grupo Skank com a cantora Paula Toller, no palco do Via Funchal de São Paulo, nesse 14 de outubro último. E o show já se apresentava lotado uma semana antes (em torno de 3.700 lugares).
Se a expressão da chamada - « histórico »- foi sobretudo de ordem mercadológica, surtiu bastante efeito sobre a primeira apresentação em público dessas duas entidades genuinamente pop da música brasileira.

Skank continua sendo sem sombra de dúvida o melhor grupo do gênero nascido nos anos 90, e Paula Toller foi uma das duas musas inspiradoras do rock dos anos 80 nacional (a outra sendo Marina Lima), no centro do Kid Abelha (mesmo que a música do Kid não tenha sido jamais verdadeiramente rock, em si).
Desde então, o sucesso do grupo mineiro, liderado por Samuel Rosa –cada vez mais carismático-, não fez mais do que expandir seu papel, ao passo que Paula Toller lançou-se a uma carreira solo –em paralelo ao Kid-, a partir de 1998. Uma aventura coroada em 2008 pelo cd/dvd « Só Nós ».
O show desse 14 de outubro foi mais do Skank –ainda na onda do lançamento de seu muito bom álbum « Estandarte », de 2008- do que da loura Paula. A cantora adentrou o set para cantar duas músicas, sendo : Ainda gosto dela (Samuel Rosa/ Nando Reis), sucesso bem banal, ao qual ela deu um pouco de cor, e ainda a « cariocada » (como assim a apresentou Samuel Rosa) Balada do amor inabalável (Samuel Rosa/ Fausto Fawcett). Paula retornou ainda no bis para dois títulos do Kid : No seu lugar e Grand’ Hotel (as duas : Toller/ George Israel/ Lui Farias)
De resto, o Skank revisitou, com sua eficiência habitual, os sucessos de uma carreira que já conta 18 anos.
Apenas uma breve reflexão para denunciar essa mania curiosa que as gravadoras têm de escolher os títulos dos mais insignificantes como faixa de trabalho (os singles, antigamente) para promover um álbum. Depois de Ainda gosto dela, Sutilmente (Samuel Rosa/ Nando Reis), extraído esse também de « Estandarte », não faz verdadeiramente justiça à boa qualidade do disco.
Mas para retornar ao show « histórico »... Sim, valeu a pena ter ido assistir.


1 commentaire:

Lady Jane a dit…

Maravilhoso Samuel Rosa. "Pacato Cidadão", inesquecível ...
Esse cara não envelhece!
Oh, he´s so cute ... (*suspiro*)...

CE BLOG EST DÉDIÉ AUX CURIEUX QUI AIMERAIENT CONNAÎTRE L'ART ET LA MUSIQUE POPULAIRE BRÉSILIENNE. UNE OCCASION POUR LES FRANCOPHONES DE DÉCOUVRIR UN MONDE INCONNU OU IL EST DE MISE DE LAISSER SES PRÉJUGES AU VESTIAIRE.